quinta-feira, 21 de março de 2013

Ajuda dos pescadores é fundamental para conservação de albatrozes e petréis

A parceria do Projeto Albatroz com os pescadores contribui fortemente com os estudos sobre a conservação de albatrozes e petréis. Além de somar informações às pesquisas realizadas, trabalhar com esses profissionais da pesca é extremamente compensador porque proporciona ricas experiências humanas, uma vez que, assim como os albatrozes, eles passam boa parte da sua vida nos mares. Esse intercâmbio realizado entre o Projeto Albatroz e os pescadores ocorre não somente durante embarques, com os observadores de bordo, mas também no monitoramento dos portos pesqueiros. Diariamente, esse trabalho é desenvolvido com mestres de pesca, com pescadores da tripulação em geral e com representantes de empresas pesqueiras nos portos pesqueiros de Itajaí (SC) e Rio Grande (RS), cidades nas quais o Projeto tem base. O objetivo dessa ação é a disseminação de informações sobre as atividades da organização. São experiências como essas que Rafael Pinheiro, estagiário do Projeto Albatroz da base em Rio Grande (RS), do Projeto, descreve. “Perguntei a um pescador se ele achava que as aves roubam as iscas da pesca com espinhel. Ele me respondeu: - Roubar? Não! Elas só pegam as iscas porque estão com fome!” É também nessa oportunidade que a equipe técnica do Albatroz realiza um amplo trabalho com foco na conservação que dimensiona o tamanho da interação das aves oceânicas com os barcos de pesca com espinhel. Essa técnica de pesca industrial é a que mais captura incidentalmente as aves e é utilizada para capturar atuns, espadartes e tubarões. Soluções para esse problema também partem dos próprios pescadores. Um deles, o seu Zé Ventura, de Itajaí (SC), propôs o modelo de toriline leve que, atualmente, é adotado por embarcações como medida para afugentar as aves, evitando que elas roubem as iscas dos anzóis. O uso desse modelo de toriline, inclusive, é o recomendado pela Instrução Normativa 04, de abril de 2011, que norteia uma série de ações mitigadoras que devem ser adotadas pelas embarcações de espinhel pelágico. A integração desses esforços de conservação é um dos aspectos do trabalho realizado na área de meio ambiente que, certamente, resulta em fatores positivos para a proteção das espécies.

terça-feira, 5 de março de 2013

Elas chegaram para ficar

As mídias sociais já demonstraram a força que possuem no quesito mobilização. Um rápido exemplo – o da Primavera Árabe – comprova o potencial do Facebook, situando apenas um caso. Mas, seus variados formatos e utilidades contribuem para objetivos diversos, desde o político – como o movimento que ocorreu no mundo árabe – até o de divulgação institucional. É justamente esse último aspecto que o post de hoje pretende abordar. O Projeto Albatroz atua ativamente no Facebook, Twitter, Flickr, além do Youtube e blog. Fazendo um link entre as mídias sociais e o terceiro setor (que reúne organizações não- governamentais, caso do Projeto), o social media tem a mesma importância que apresenta para uma empresa privada, uma vez que alavanca causas de diferentes formas. Primeiro, oferecendo maior escala por meio da mobilização de pessoas; segundo, estimulando o intercâmbio de indivíduos que possuem experiências diferentes e que podem contribuir para promover a transformação social. Por isso, o constante monitoramento dos relacionamentos é fundamental para marcar presença na rede. Quando pensamos em redes sociais para uma organização, é necessário entender qual o propósito, aonde se quer chegar, quais canais e funções para cada um deles. Dessa forma, não adianta criar uma conta em uma determinada mídia sem antes analisar as plataformas que façam sentido para os objetivos de comunicação e que tragam conversão, tanto para instituição como para seus seguidores. Por exemplo, não adianta nada uma empresa criar uma conta no Instagram, se não tiver conteúdo pertinente para fotos e flexibilidade mobile. Um exemplo é o uso de blogs que, quando começaram a ser disseminados, consistiam simplesmente em um diário, com o registro de impressões individuais. Com o tempo, se transformaram também em um instrumento importante para organizações, sendo fonte de informação institucional e, no caso do Projeto Albatroz, um espaço único de veiculação de posições da organização sobre temas variados. Mídias mais recentes já são usadas de forma mais estratégica por algumas organizações. No Brasil, o Twiiter e o Facebook são exemplos disso. No Facebook, por exemplo, é possível manter relacionamento, criar serviços de atendimento ao consumidor e campanhas, entre outros. Segundo a pesquisa Latin America Corporate Social Media Study 2010, 16% das empresas brasileiras têm uma página na rede social. Informa o estudo: “muitas marcas já possuem sua fan page, mas ainda não sabem como utilizá-la da melhor maneira. Muitos têm dúvidas como: de que maneira responder a seus clientes, qual postura adotar e como conquistar fãs”. Diante dessas questões, há pelo menos uma, fundamental e que não pode ser relegada: as mídias lidam com pessoas e primam pela manutenção do relacionamento com elas. Quando uma organização cria uma fan page no Facebook, ela se aproxima de seu público, humaniza a marca e cria um elo com os seguidores, que são os detentores do poder nas redes sociais. O Projeto Albatroz tem o objetivo de ser transparente, ter um relacionamento contínuo e cíclico com seu público na web. As mídias trabalhadas estão sempre integradas e atualizadas, com conteúdo adaptado para cada uma delas. E à sua disposição. Visite: Facebook Twitter Flickr Youtube