quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Os albatrozes estão em festa

Informações da BirdLife International, uma organização mundial que congrega entidades voltadas à conservação de aves marinhas, comprovam que, a cada ano, cerca de 300 mil aves são mortas incidentalmente pela pesca. Destas, mais de 100 mil são albatrozes. Somente no Brasil, mais de 10 mil albatrozes são mortos por ano e, a cada cinco minutos, um albatroz morre no mundo.
No País, esse problema começou a ser analisado mais de perto somente no início da década de 1990. Mais exatamente em 1991, quando um albatroz morto incidentalmente em uma pescaria oceânica foi levado até a sede do Instituto de Pesca, em Santos (SP). A jovem estudante de Biologia Tatiana Neves, já conhecida pelo seu interesse por essas grandes aves e hoje coordenadora geral do Projeto Albatroz, foi chamada para identificá-la. Assim o trabalho da organização dava seus primeiros passos em direção à proteção de albatrozes e petréis. Santos foi a cidade onde o Projeto Albatroz – hoje, com bases em outros três estados – enraizou seu trabalho. Portanto, são mais de 20 anos de história nesse município, que vem abraçando a causa de conservação das aves oceânicas e dos mares com muito interesse e comprometimento. Prova disso é a parceria com a Secretaria Municipal de Educação, que vem resultando no envolvimento de milhares de crianças da rede pública de ensino na proteção do meio ambiente marinho. É com muito orgulho, então, que o Projeto Albatroz participa, na manhã do próximo sábado, das comemorações dos 468 anos de Santos. A festa acontece no Aquário Municipal, importante parceiro da organização na conservação da biodiversidade marinha. Esperamos continuar colaborando com a cidade nas iniciativas de conservação dos mares e dos seres que o habitam, entendendo que esse trabalho também é um presente para a cidade que, tão carinhosamente, acolhe os albatrozes.

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